Vaticano é o menor país do mundo
O menor país do mundo é o Vaticano, oficialmente conhecido como Estado da Cidade do Vaticano. É um país independente localizado dentro da cidade de Roma, na Itália, e possui uma área de apenas 0,44 km².

O Vaticano é um estado soberano, governado pelo Papa, líder da Igreja Católica Romana. Ele tem sua própria bandeira, hino, selo, moeda e sistema de correios. A população do Vaticano é composta principalmente de membros do clero católico, mas também inclui funcionários civis, guardas suíços e outros residentes.
Apesar de seu pequeno tamanho, o Vaticano é rico em história e cultura. Ele abriga algumas das mais importantes obras de arte e arquitetura do mundo, incluindo a Basílica de São Pedro, a Capela Sistina e a Biblioteca Apostólica Vaticana.
O Vaticano é reconhecido como um estado independente por muitos países e é membro observador das Nações Unidas. Ele tem relações diplomáticas com mais de 180 países em todo o mundo.
O menor país do mundo é o Vaticano, um estado independente localizado dentro da cidade de Roma, na Itália, com uma área de apenas 0,44 km² e uma população composta principalmente por membros do clero católico.
Quem criou o Vaticano?
O Vaticano é uma cidade-estado localizada em Roma, na Itália, que serve como a sede da Igreja Católica Romana. A história do Vaticano remonta a muitos séculos atrás, mas sua criação oficial como um estado soberano ocorreu em 11 de fevereiro de 1929, com a assinatura do Tratado de Latrão entre o Papa Pio XI e o ditador italiano Benito Mussolini.
No entanto, o papel do Vaticano como um centro de poder religioso e político remonta a muito antes disso. A Igreja Católica foi fundada por Jesus Cristo, e ao longo dos séculos, tornou-se uma das instituições mais influentes e poderosas do mundo ocidental. Durante a Idade Média, o Papa era visto como o líder espiritual supremo do mundo cristão, e o Vaticano era o centro de poder da Igreja Católica.
Embora a fundação do Vaticano como uma cidade-estado seja relativamente recente, a história da Igreja Católica e do papado remonta a muitos séculos atrás. Acredita-se que São Pedro, um dos discípulos de Jesus Cristo, tenha sido o primeiro bispo de Roma e o primeiro Papa. Desde então, uma longa linhagem de Papas governou a Igreja Católica, muitos dos quais tiveram um papel significativo na história da Europa e do mundo.
Durante a Idade Média, o Vaticano e a Igreja Católica exerceram um poder imenso sobre a política e a cultura da Europa. O papado era um dos principais poderes da época, e o Vaticano era o centro da vida religiosa e cultural da Europa. Grandes obras de arte e arquitetura foram criadas no Vaticano durante esse período, incluindo a Basílica de São Pedro e a Capela Sistina.
Embora a criação oficial do Vaticano como um estado soberano seja um evento relativamente recente, sua história como centro de poder religioso e político remonta a muitos séculos atrás, desde a fundação da Igreja Católica e a ascensão do papado como uma das instituições mais influentes da história ocidental.
A Basílica de São Pedro
A Basílica de São Pedro, localizada no Estado do Vaticano, é um edifício religioso significativo para o catolicismo, bem como um dos locais cristãos mais visitados em todo o mundo. Com uma área de 23.000 m² ou 2,3 hectares (5,7 acres), pode acomodar mais de 60 mil fiéis (mais de cem vezes a população do Vaticano) e é um dos maiores e mais notáveis edifícios do Vaticano, com sua cúpula ornamentada com 340 estátuas de santos, mártires e anjos, sendo um marco proeminente no horizonte de Roma. A basílica foi construída por alguns dos mais notáveis artistas da história da humanidade, incluindo Bramante, Michelangelo, Rafael e Bernini, e é classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
A basílica é dedicada a São Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa, que está enterrado sob o altar da basílica. Devido a essa conexão histórica, muitos papas foram enterrados no local. A construção do edifício atual começou em 1506 e foi concluída em 1626, sendo imediatamente consagrada pelo Papa Urbano VIII. Desde então, a Basílica de São Pedro tem sido um local importante de peregrinação, celebrações litúrgicas e associações históricas. É uma das quatro basílicas patriarcais de Roma, juntamente com a Arquibasílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros.
Embora muitos associem a Basílica de São Pedro como a sede do Papado, na realidade, é a Arquibasílica de São João de Latrão que detém esse título. No entanto, a Basílica de São Pedro é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois é lá que a maioria das cerimônias papais são realizadas devido às suas dimensões, à proximidade com a residência do Papa e à sua localização privilegiada no Vaticano.
O Obelisco do Vaticano
O Obelisco do Vaticano é um monumento antigo localizado na Praça de São Pedro, no Vaticano. Com uma altura de cerca de 25 metros, é uma das peças centrais da praça e um símbolo icônico da cidade-estado do Vaticano.
O obelisco foi originalmente construído no Egito antigo durante o reinado do faraó Seti I, há mais de 3.000 anos. Foi posteriormente trazido para Roma pelo imperador romano Calígula, por volta do ano 40 d.C., e colocado no Circo de Nero, um grande complexo de entretenimento que ficava na região onde hoje é a Praça de São Pedro.
Durante a Idade Média, o obelisco foi esquecido e acabou ficando enterrado sob uma camada de terra e entulho. Foi redescoberto em 1586, durante as obras de construção da Basílica de São Pedro, e o Papa Sisto V decidiu que ele seria um elemento central da nova praça que estava sendo construída em frente à basílica.
A tarefa de mover o obelisco do seu local original para a praça foi enormemente difícil e arriscada, especialmente considerando que não existiam máquinas pesadas na época. Para mover o obelisco, foi construído um sistema engenhoso de polias e cabos, que envolveu centenas de homens trabalhando juntos em um esforço coordenado. Após meses de trabalho, o obelisco foi finalmente erguido em seu lugar atual, onde permanece até hoje.
O obelisco em si é uma obra de arte impressionante. Feito de granito vermelho, tem uma série de inscrições em hieróglifos egípcios que celebram o faraó Seti I e o deus solar Rá. No topo do obelisco, há uma cruz de bronze, acrescentada durante o reinado do Papa Sixto V.
Além de sua importância histórica e artística, o Obelisco do Vaticano é um símbolo importante da Igreja Católica e do próprio Vaticano. Ele é um lembrete constante da longa história da igreja e da sua influência sobre a cultura e a arte do mundo ocidental. Para os visitantes da Praça de São Pedro, o obelisco é uma das principais atrações turísticas da região, uma peça central em um dos locais mais famosos do mundo.
Qual a importância do Vaticano?
Como já sabemos, o Vaticano é uma cidade-estado localizada em Roma, na Itália, que serve como a sede da Igreja Católica Romana e do Papa, que é considerado o líder espiritual dos católicos em todo o mundo. A importância do Vaticano é, portanto, fundamentalmente religiosa e cultural.
Como sede da Igreja Católica, o Vaticano tem um papel fundamental na orientação e organização da fé católica em todo o mundo. O Papa, que reside no Vaticano, é considerado o sucessor de São Pedro, um dos discípulos de Jesus Cristo, e é o líder espiritual dos católicos em todo o mundo. Além disso, o Vaticano abriga a Cúria Romana, o corpo administrativo da Igreja Católica, que desempenha um papel importante na tomada de decisões e na gestão de assuntos eclesiásticos em todo o mundo.
Além de sua importância religiosa, o Vaticano também tem uma rica história cultural e artística. A cidade-estado abriga muitos museus importantes, incluindo a Galeria Nacional de Arte Antiga e os Museus do Vaticano, que abrigam algumas das mais importantes coleções de arte e arquitetura do mundo. O Vaticano é também o lar da Basílica de São Pedro, uma das maiores e mais importantes igrejas do mundo, que é considerada uma das obras-primas da arquitetura renascentista.
O Vaticano tem também uma importante presença diplomática. Como uma cidade-estado soberana, o Vaticano mantém relações diplomáticas com muitos países em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos e a maioria dos países europeus. O Papa e outros líderes da igreja frequentemente usam sua influência diplomática para defender os direitos humanos, promover a paz e resolver conflitos em todo o mundo.
Em resumo, a importância do Vaticano está profundamente enraizada em sua posição como sede da Igreja Católica e como centro da cultura e da arte. Além disso, o Vaticano tem um papel importante na diplomacia internacional e na promoção dos direitos humanos e da paz em todo o mundo. Como tal, é um local de grande importância histórica, cultural e religiosa, que atrai milhões de visitantes todos os anos.
A Guarda Suíça Pontifícia e seu curioso uniforme
A Guarda Suíça Pontifícia é responsável pela segurança do Papa desde 22 de janeiro de 1506 e hoje em dia também serve como as forças armadas da Cidade do Vaticano. A Guarda é composta por oficiais, sargentos, cabos e soldados, e a sua bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa. A admissão de novos guardas ocorre no dia 6 de maio, quando eles prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade.
A Guarda Suíça é o único grupo de soldados particulares que a lei suíça aceita, e somente homens de robusta e rude constituição física, com um mínimo de 1,74 m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos, e não casados (exceto os cabos, sargentos e oficiais) podem fazer parte da Guarda. Os membros da Guarda também devem ter feito treinamento militar no exército suíço, não ter registro criminal e ser de reputação social absolutamente imaculada. O compromisso máximo de um membro da Guarda Suíça é de dois anos, eventualmente renováveis até um máximo de 20.
O uniforme da Guarda Suíça é bastante colorido, com uma malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue. A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão, e o seu lema é “Com coragem e fidelidade” (em latim: Acriter et fideliter). Os patronos da Guarda são São Martinho, São Sebastião e São Nicolau von Flüe.
As tarefas da Guarda Suíça incluem a prestação de serviços diversos para o Papa, como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais, ou a prestação de serviços de segurança do Papa, à paisana, em ocasiões como a Praça de São Pedro. Nesses casos, os soldados da Guarda Suíça atuam como guarda-costas, equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.
O uniforme usado atualmente pela Guarda Suíça foi baseado em um modelo desenhado por Jules Répond, que comandou a guarda entre 1910 e 1921. Esse uniforme é considerado um dos mais antigos do mundo e foi inspirado no modelo original criado por Michelangelo em torno de 1505. Em comparação com o uniforme do século XIX, ele é muito mais colorido e alegre, com um capacete decorado com uma pluma vermelha, luvas brancas e uma couraça que apresenta elementos medievais.
A cor vermelha no uniforme foi introduzida pelo Papa Leão X em homenagem ao brasão da família Médici e também simboliza o sangue derramado em defesa do Papa. Em vez de botas, os membros da Guarda usam meias justas que são presas às pernas por uma liga dourada acima dos joelhos e às vezes cobertas por polainas. De maneira geral, o uniforme é uma reminiscência do esplendor das cortes do Antigo Regime e representa o orgulho de servir e proteger o Papa como soldado da Guarda Suíça.
*Com informações do Vaticanstate, GovBr, Wikipédia e Vaticano.